IBGE vê ‘evidentes sinais’ de aumento no ritmo produtivo do país

9 de abril de 2014

Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada hoje (8) revela que a produção industrial brasileira registrou expansão acumulada de 1,3% nos dois primeiros meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2013. Na avaliação do IBGE, há ‘evidentes sinais” de aumento no ritmo produtivo da indústria brasileira na comparação com o último trimestre de 2013.

No indicador acumulado para o primeiro bimestre do ano, diz o instituto, a expansão na produção nacional se deu em nove dos 14 locais pesquisados, com sete avançando acima da média nacional (1,3%): Pernambuco (8,3%), Amazonas (6%), Pará (2,7%), Minas Gerais (2,5%), Paraná (2,3%), região Nordeste e Rio Grande do Sul (2,0%). Santa Catarina (1,1%) e Ceará (0,8%) também tiveram desempenho positivo.

São Paulo, com redução na produção industrial acumulada de janeiro a fevereiro de 2,4%, e no Rio de Janeiro e Espírito Santo, ambos com redução de 2,2%, tiveram queda importante. Goiás (-0,8%) e Bahia (-0,1%) também registraram resultados negativos.

Segundo o IBGE, a queda em São Paulo se verifica por diminuição do ritmo dos setores de veículos automotores, refino de petróleo e produção de álcool, outros produtos químicos, edição, impressão e reprodução de gravações e produtos de metal. No Rio, devido à menor produção em farmacêutica, indústrias extrativas, edição, impressão e reprodução de gravações, metalurgia básica e de veículos automotores. E, no Espírito Santo, com queda em indústrias extrativas.

O levantamento revela que a expansão em fevereiro em relação a janeiro deste ano foi de 0,4%. Quando a comparação é de fevereiro de 2014 com o mesmo mês do ano passado, o crescimento chega a 5%. Na taxa anualizada, que registra o crescimento acumulado nos últimos 12 meses, a expansão também foi positiva: 1,1%.

A Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física – Regional abrange Amazonas, Pará, Nordeste, Ceará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Goiás.

Fonte: Rede Brasil Atual
Seção: Economia
Publicação: 09/04/2014

 

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