Novo governo deve ter coragem e reduzir as altas taxas de juros, afirma o presidente da Abimaq

1 de agosto de 2014

O presidente da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Carlos Pastoriza, afirmou que o cenário econômico não é dos melhores e a tendência é de que se agrave. “Informações recentes mostram que a atividade econômica está desacelerando muito rapidamente, o que diminui a confiança dos empresários, dos consumidores e, consequentemente, faz com que a intenção de realizar investimentos fique em segundo plano. O resultado disso é que a economia brasileira caminha para um crescimento próximo de zero em 2014”, disse Pastoriza em mensagem aos associados ao assumir o comando da entidade.

Segundo ele, “o novo governo terá, já em 2015, uma economia estagnada ou em recessão”. “Para recolocar a economia nos trilhos, diante deste cenário desanimador, o governo precisará adotar medidas nada convencionais e até impopulares, pois já está mais do que comprovado que uma possível recessão não poderá ser enfrentada com os atuais juros elevados e apreciação cambial. Essas medidas, convencionais, além de não conter a inflação, trariam ainda mais recessão e agravaria ainda mais o processo de desindustrialização, em curso há anos”, ressaltou.

Entre as medidas que o próximo governo terá que ter “coragem de adotar”, segundo Pastoriza, é a “redução das altas taxas de juros” e a “desvalorização do real frente ao dólar”. Ele reafirmou o compromisso da entidade na “defesa do mercado interno e no combate ao aumento desenfreado das importações, que colocam em risco o futuro da indústria de máquinas e equipamentos”.

Fonte: Hora do Povo
Seção: Máquinas & Equipamentos
Publicação: 01/08/2014

Compartilhe nas redes sociais